Após o muito bem recebido ''Spite'' de 2008, a banda se mostra muito mais madura agora, e com riffs mais poderosos, o que são também um grande atrativo do trabalho, ao lado dos muito bem trabalhados duetos de guitarras.
Outro destaque para a banda é que mesmo com influências mais modernas, todos ''experimentalismos'' se é que podemos dizer assim, são feitos com bom gosto, e mesmo com a roupagem moderna em momento algum a sonoridade é comprometida, abusando de barulhos estranhos, ou vozinhas não tão agradáveis , ainda mais para quem resenha que é um puro apreciador de um heavy mais tradicional, o que também se torna mais um trunfo para a banda, pois sabemos que muitas bandas nesta linha sonora abusa de vocais limpos, que se mau colocados somados a atmosfera sombria ficam muito chatos.
No caso do Marionette, os vocais de Axel Widén (Mindfall, Poem) que canta muito e tem a voz perfeita para o estilo tanto nos vocais mais guturais, quanto nos mais ''rasgados'' o vocalista detona, e com a ajuda dos ótimos backing vocals do guitarrista Aron Parmerud.
Mais um ponto positivo são os teclados que são muito bem colocados, sem exageiros, não deixando comprometer a estrutura sonora da banda, teclados estes que ficam a cargo de Linus Johansson.
A banda goza de um ótimo prestígio na cena européia, e sem dúvidas tem tudo para estourar em outros mercados até mesmo por sua sonoridade ser de fácil assimilação.
A banda começou a ganhar grande destaque já na segunda demo/EP: Terror Hearts de 1997, que já fora produzido pelo renomado produtor Fredrik Nordström, que produziu bandas como In flames, At the Gates, que até mesmo por esta influência também poder ser encontrada influência aqui ou alí , na sonoridade da banda.
No ótimo ''Enemies'' outra nota importate fica a cargo da também maravilhosa produção, o que é de praxe em bandas escandinavas do estilo que foi a cargo do ganhador do grammy suéco Åke Parmerud e masterizado novamente por Fredrik Nordström, sem dúvida dado ótimas referências da qualidade de produção deste trabalho.
O ótimo trabalho de guitarra é completo por Anton Modig , sem esquecer da cozinha da banda que merece um grande destaque com linhas de baixo muito precisas com uma gravação que valoriza muito as linhas executadas por Mikael Medin , completando o time temos o ótimo baterista Jimmy Olausson.
Destaques músicais do trabalho ficam a cargo da faixa de abertura ''The Swine'' que além de ter muito peso tem ''paradinhas'' de guitarra muito pesadas somadas a dupla afiadíssima de guitarristas, que nesta faixa mostram seguramente um dos melhores momentos do trabalho.
Mais destaques ficam com ''Through Veils'' com um grande destaque para a ''cozinha'' da banda visto que o trabalho de guitarra e baixo merece grande destaque na faixa, a agressividade de ''Anthropomorphism'' com ''viradas'' de bateria exelentes somadas a um refrão empolgante, que sem dúvidas agrada em cheios os fãs do estilo executado para a banda.
também ficam como destaques a mais experimental com ótimas camadas de teclados ''The Lie'' e fecha o trabalho com a ótima ''The Truth''.
São treze faixas que agradaram em cheio os sedentos fãs das bandas de Death metal melódico de Gotemburgo, em mais de quarenta e nove minutos que também podem agradar em cheio os fãs de death e thrashcore americano das bandas mais modernas como Sonic Syndicate, By Night ...
Por mais que algumas sonoridades não sejam unanimidade na cena, e muitos acabem preferindo não aderir, a músicalidade dos suécos é realmente muito boa, más não teria como comentar o desespero de ótimas bandas em querer atingir o mercado americano, principalmente no visual.
O Marionette em relação ao visual dos integrantes pode ser avaliado da seguinte forma: ou tu é fã de heavy metal e quando olha no encarte, todas aquelas maquiagens e cabelos modernos é melhor nem chegar perto, que o objetivo da banda talvez seja mesmo este parecer bandas americanas do estilo, o que dá até medo.
Ou tu pode simplismente não dar a mínima para o visual , e escutar música de qualidade, e muito bem executa por quem realmente entende do assunto... Más tudo bem, como dia o antigo comercial: ''Imagem não é nada, sede é tudo!''
Welton G.
Nota: 7.8
Official Myspace
Official Site
Burn me - Video Clip
Hatelust - Music
The lie - Music
The Swine - Music
0 comentários:
Postar um comentário